sábado, 25 de setembro de 2010

Com Adílson, Corinthians faz mais gols e é mais seguro na defesa

O Corinthians de Adílson Batista faz mais gols e é mais seguro do que o de Mano Menezes, que deixou o clube em julho para assumir a seleção brasileira.
Mano comandou o time em 11 partidas no Brasileirão. Deixou a equipe em primeiro lugar, com 24 pontos (aproveitamento de 72%). O sucessor, Adílson Batista, assumiu o time na 12ª rodada e, depois de altos e baixos, reconduziu o time à liderança. Fez menos pontos que Mano, 23 em 12 rodadas (aproveitamento de 64%), mas deixou o time mais ofensivo e seguro na defesa.
A diferença entre os dois não é grande, mas é representativa porque indica que os jogadores do Corinthians sentiram pouco em campo a saída de Mano. Sob a tutela do novo comandante, os corintianos marcaram 23 gols em 12 jogos, média de 1,9, e sofreram 12, média de 1 por jogo. Com Mano, as médias foram um pouco menores: 20 gols feitos em 11 jogos, 1,8 por partida, e 12 sofridos, média de 1,09.
Para ultrapassar Mano nas estatísticas, Adílson contou principalmente com dois jogadores, um na defesa e outro no ataque, que não tinham muito espaço com o antecessor. O goleiro Júlio César, que virou titular do time após a saída de Felipe, no início de junho, tem feito grandes apresentações com a camisa 1 do time. Em ótima fase, o arqueiro elogiou o novo treinador nesta semana e afirmou que o Corinthians está no caminho certo para levantar a taça.
- O Adilson Batista soube encaixar o nosso time. Vamos em busca do título.
Já Iarley, que raramente era titular com Mano, ganhou força com Adílson e se tornou o vice-artilheiro do Corinthians no Brasileirão. Até agora são oito gols em 20 jogos, apenas um a menos que Bruno César, que foi titular na maioria das partidas. A confiança do técnico em Iarley é tão grande que ele chegou até a minimizar a falta de Ronaldo graças à boa fase do atacante. Mesmo assim, o artilheiro não se engana com a titularidade, e se diz pronto para ajudar o Fenômeno assim que o craque se recuperar de lesão.
- Do jeito como está, o Ronaldo faz coisas que eu, bem como estou, não consigo fazer. Se eu tivesse a definição dele, seria outro jogador. Se o Adilson precisar de mim para correr pelo Ronaldo, faço com o maior prazer.


Fonte: R7

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