sábado, 28 de agosto de 2010

Cruzeiro 1 x 0 Corinthians

O Corinthians teve uma noite para ser esquecida nesta quarta-feira. Além de ser derrotado por 1 a 0 para o Cruzeiro, no estádio João Havelange, em Uberlândia, o Alvinegro viu o Fluminense disparar na liderança, ficando cinco pontos atrás dos cariocas. Depois de sofrer gol do argentino Montillo logo no início da partida, o meia Bruno César teve a chance de empatar em seguida, mas desperdiçou cobrança de pênalti.

Com a derrota, o time de Adilson Batista estaciona nos 31 pontos e segue na vice-liderança, após 16 rodadas. O Cruzeiro, por sua vez, alcança a sexta colocação e os 24 pontos - mesma pontuação do Santos, último a figurar no G-4 da competição.

O revés confirma a irregularidade do Corinthians nos confrontos fora de casa na competição. Perfeiro no Pacaembu, onde venceu os oito jogos que disputou, o time conquistou apenas uma vitória longe de seus torcedores: contra o Grêmio, há mais de três meses, ainda na segunda rodada do Brasileirão.

Na próxima rodada, o Corinthians tenta se reaproximar do Flu diante do Vitória, no domingo, no Pacaembu. Já o time do técnico Cuca viaja ao Rio de Janeiro para encarar o Vasco, no próximo sábado, em São Januário.

O jogo

O primeiro tempo começou muito movimentado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O Cruzeiro decidiu partir para o ataque logo no início e, aos 2 minutos, quase abriu o placar. Wellington Paulista recebeu cruzamento na pequena área, mas Chicão cortou para escanteio e evitou o gol dos anfitriões. No minuto seguinte, porém, o argentino Montillo bateu cruzado e marcou para colocar o Cruzeiro em vantagem. A bola pegou um efeito e o goleiro Júlio Cesar não conseguiu espalmar.

A vantagem obtida logo no começo, contudo, parece ter feito mal à equipe mineira, que recuou e passou a chamar o adversário para o campo de ataque. Aos 6 minutos, o árbitro Sandro Meira Ricci viu toque de mão de Everton, dentro da área, e marcou pênalti. Na cobrança, Bruno César bateu mal e Fábio defendeu com o pé direito.

Depois do início movimentado, as equipe diminuíram o ritmo de jogo. Só que enquanto o Cruzeiro sofria com a partida apagada de sua dupla de ataque – Wellington Paulista e Robert -, o Corinthians aproveitou para quase empatar a partida. Após cobrança de escanteio, o zagueiro Paulo André cabeceou e acertou a bola no travessão. No rebote, a defesa cruzeirense conseguiu afastar.

Apesar do bom momento, os visitantes – que encurralavam o time celeste no campo de defesa - quase foram para os vestiários em maior desvantagem. No contra-ataque, Robert recebeu e bateu da entrada da área para Julio Cesar se esticar todo e espalmar.

Após assustar logo no primeiro minuto com Robert, que não alcançou a bola para ampliar a vantagem celeste, o Cruzeiro manteve a retranca na etapa final. Aos 4 minutos, os corintianos reclamaram de um pênalti em Bruno César, mas a arbitragem nada marcou. Diante da retranca mineira, a equipe paulista trocava passes no campo de ataque, mas não conseguia criar lances de perigo.

Para tentar colocar fogo no jogo, o técnico Adilson Batista ainda tirou de campo os apagados Iarley e Bruno César para colocar Souza e o garoto William Morais. As alterações, porém, não surtiram efeito. O Cruzeiro continuou atrás e o Alvinegro praticamente não assustou o goleiro Fábio, praticamente um expectador na partida, até o final da partida.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO (1): Fábio; Cláudio Caçapa, Edcarlos, Gil; Jonathan, Henrique, Marquinhos Paraná, Montillo (Roger 43'/2°T), Everton (Pablo 27'/2°T); Wellington Paulista e Robert (Wallyson 33'/°). Técnico: Cuca

CORINTHIANS (0): Julio Cesar, Alessandro, Chicão, Paulo André e Roberto Carlos (Paulinho 32'/2°T); Ralf, Jucilei, Elias e Bruno César (William Morais 23'/2°T); Jorge Henrique e Iarley (Souza 16'/2°T). Técnico: Adilson Batista

Gol: Montillo 2'/1°T
Cartões amarelos: Edcarlos, Everton, Wellington Paulista, Cláudio Caçapa, Henrique e Gil (Cruzeiro); Chicão, William Morasi e Jorge Henrique (Corinthians)
Estádio: João Havelange, Uberlândia (MG)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Ênio Ferreira de Carvalho (DF) e César Augusto de Oliveira (DF)

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