quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A Sorte do Campeão


É possível encontrarmos campeões que não precisaram de sorte para alcançar o título, porém o contrário é bem imprevisto. Nunca, em toda minha vida, vi algum time ser campeão sem sorte. O Corinthians passa por isso neste momento, o que na maioria das vezes vemos como “zica”, podemos enxergar de outra maneira, sempre que perdemos ou empatamos, nossos adversários diretos também são abatidos.

O detalhe de grande importância são dois:

01) Só conseguimos usufruir desta sorte porque fomos competentes anteriormente. A margem de pontos conquistada no inicio da competição nos coloca onde estamos, sem ela estaríamos no ostracismo de um 10º colocado no máximo.

02) Não há inteira necessidade de sermos o 1º colocado neste momento, e sim, apenas, na 38º rodada. A exemplo do ano passado, precisamos aprender a planejar as ausências técnicas e aproveitar melhor as camadas do elenco. O campeonato é longo e as próximas rodadas serão integralmente decisivas.

O outro lado da questão é que temos ouvido discursos de desgaste físico, justificando a instabilidade da equipe, será isso mesmo? Por que há equipes que estão se sobressaindo mesmo jogando a cada três dias? É importante que seja realizado um diagnóstico correto do fato para que não continuemos perdendo pontos sofríveis e irrecuperáveis.

A pressão da torcida é conseqüência de maus resultados, é justa quando reparamos a ineficácia de alguns, mas precisa ser trabalhada pela direção.

Além de sorte, há outros fatores importantes a serem agregados para campeões:

  • Motivação: O Time e o técnico precisa saber lidar com as adversidades. Logo no inicio da partida contra o Fluminense tive a impressão que o Corinthians estava no campo como um propenso perdedor e ao final da partida se concretizou o que pensei. O time estava desmotivado. O fato de entrar em campo com apenas dois dias da última partida fazia os pensar que seriam derrotados?
  • Planejamento: Pensar na frente dos outros torna-se o diferencial para um futebol tão amador quanto o do Brasil.
  • Trabalho: A vitória não começa na partida, mas sim nos treinamentos. A escalação deve ser feita por méritocracia e não por apadrinhamento. O time comete falhas incríveis nas partidas. Parece até que nunca fizeram certas ações. Ao mesmo tempo, o Corinthians é tristemente previsível. Sempre o mesma jogada, poucas variações. O que está sendo feito quanto a isso? Não adianta mudar o esquema se na hora do jogo o atleta corre sempre pro mesmo lugar, faz a mesma jogada, cruza sempre no mesmo homem (lateral na área sempre vai na cabeça de Danilo ou Alex, só funcionou uma vez e depois daquilo só se faz isso).

VAAAAAAIIIIIIIIIIIIIII TIMÂO

@bieltorres

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